quarta-feira, 10 de novembro de 2010

LXXXII - Salut!






As aves que saem dos seus lábios serão lírios

Frios e cisnes coagulando brancos sóis

Em seus olhos já inúteis e duros - seus

Seios (antes tal como neve nunca vista) se fecharão silenciosos

Ossos como porcelana sem memória

Em horas fundas dos cisnes coagulando brancos sóis

Abro meu abraço mole como seu sudário

Nosso hálito fendendo o espaço e quente como lágrima