Borboletas e salmões coloridos no prato de plástico.
Praças pintadas de bandeirinhas triangulares.
O chão cobriu-se com latinhas de coca-cola
E beberam o ar que agasalhava as falanges, de manhã.
Ontem os óleos do sono foram tomando as pálpebras
E voltamos para adormecermos por sobre os tapetes de pétala
Pêras. Lembro, abria o seu hálito doce.
E sossegava o queixo nas mãos recitando alguns versos de Drummond e dos Vedas
Abertos por cima de Vergilius e Clarisse que já adormeciam dentro, na bolsa de lã trançada com os doces desenhos africanos.
Ninfas navegam a brisa alisando o cabelo da grama, dançam entre solenes árvores milenares
Que emprestaram silenciosamente sombra e mesura para ditadores militares.