o que não farta
por aí nesse
mundão véio
sem portêra
desse interiô
da periferia
do plano
planeta:
é boi é burro
é galinha
é jumento
é fanático
matuto que
vende barata
a alma
pra quarqué
diabo
(ri e festeja
c´o capeta
que chama
de deus -
chama cobra
de meu bem
minha beleza
vê o errado
como correto)
na esperança
animalesca
de algum troco
de algum cargo
de alguma
mínima
migalha de
miserenta
material
vil
riqueza
(tião zé do mato)