terça-feira, 9 de setembro de 2025


& a impermanência ainda estará por aí

mesmo depois da revolução 

(pela qual não apenas torço mas procuro fazer o que me é possível fazer para que esteja no horizonte)

caríssimos camaradas

sigamos juntos





O problema é que o ocidental é arrogante

Coloca as práticas meditativas (algo que nem mesmo sabe ainda como nomear direito, na verdade) no mesmo lugar em que coloca as religiões. No entanto essa prática oriental não tem nada a ver com crenças ou transcendência. É simplesmente verificar objetivamente o que ocorre quando a mente se volta para si e não para objetos externos.

O preconceito é notório da parte de acadêmicos, doutores, especialistas. 

Por mais que haja uma quantidade enorme de pesquisas científicas a respeito. E mesmo até apropriações, descaradas e em muitos sentidos deficientes, cheias de problemas, como é o caso do mindfulness. Nunca conheci um professor de meditação por quem tenha respeito que seja simpático ao mindfulness. Todos o veem com enormes reservas, principalmente com relação a aspectos de comercialização e sua pouca profundidade.

A maior parte dos pensadores no ocidente, atualmente, agem como se tudo isso fosse um assunto ultrapassado. Algo que se encerrou com os movimentos de contracultura nas décadas de 50/60.