ARRET AD É ALAF
raucuol a anigami oãn êcov
arussif roiam an át onamuh res o
yteicos hgih o nwod siam zev adac át
É segunda de manhã, protestamos
Contra o mundo estando em casa, de boa
Assistindo aos Trapalhões no Youtube
E terminando uma caixa de cerva
Precisávamos ir até o centro
Da cidade, pagar algumas contas
Mas... não é que começou a chover...
Q puta preguiça! Não temos grana
Mas grama comem as formigas de
Gravata, gritando o nada que suas
Patas alcançam mesmo q recheadas
As suas carteiras de couro sintético
Tão ecologicamente corretas
Burp!... Ah! bolhas de soap são os dias
Que retinas de ferro não percebem
Pois sempre se escondendo atrás de óculos
Escuros, dias à sombra dos prédios
Titãs estanques das fezes de Cronos
Ah! foda-se a música das igrejas
Dos versos do futuro e do passado
Tão cheias, tão repletas... de muralhas
Ah! e como é bom saber afinal!
Que porra importa saber fazer versos
Que saem iguais a tudo exceto a mim?!
Ex abundanctia enim cordis os loquitur