quarta-feira, 13 de maio de 2009

XXXV

Não adivinho-te

Não tem janelas o teu

olhar Entro

-lhe pelos joelhos por isso

A nuca

úmida

repleta de língua

Faço escada dos teus quadris

Pra alcançar

a paisagem de ti

Não estou preparado para o espírito