As aves que saem dos seus lábios serão lírios
Frios e cisnes coagulando brancos sóis
Em seus olhos já inúteis e duros - seus
Seios (antes tal como neve nunca vista) se fecharão silenciosos
Ossos como porcelana sem memória
Em horas fundas dos cisnes coagulando brancos sóis
Abro meu abraço mole como seu sudário
Nosso hálito fendendo o espaço e quente como lágrima