mais uma vez
despenca em paranóia
(ou, ao menos,
essa coisa cheia de olhos
se não é patológica tal azia)
chocando-se contra mil dedos
apontando isso e aquilO Outro
do que não pode, não deveria
mas por mais que apele ao mantra "foda-se"
não dá pra botar venda nas ambições que /cultiva
essas que hora parecem boas
hora parecem más
que não desaparecem
custaram vida!
pra que escrever poesia?
das coisas
a de pior serventia
encanta por estar passado
como o que no álcool
só o já estragado
matéria prima
poesia, te escrevo cinzas
visto que não passa d oquesobr
as
an
ou
ld
memory. ..
memory...
memory...
memory ...
memory...
MEMORY
memory...
me
or
y
...
me
m
or
y
...
aqui e ali
.
essa coisa...
poema : túmulo-útero
negro e estrelas
en(car/o
ceano
de frente
proteus brinca com a minha mente
mas
nem ele sabe o que vai vir
e oq virá será dessa mesma maneira
procurar poesia
é ter alguma relação profunda com
cinzas
(vá clicando na imagem acima para ampliá-la)
E digo um pouco mais, caríssimos que pisam pés em nuvem... Digo: tal como colaria bem ao seu hábito e, vejamaqui o que proponho por enfiando sempre em frente, tal como diria, mais precisamente, o Dr Jacques Locan... eis o que ponho aqui! meus senhores, nada mais nada menos que isso-sim, meus caros, amigos, isso-sim, é um sim-nau de verdade!