quinta-feira, 2 de setembro de 2010

LV - velha briga





mais uma vez

despenca em paranóia

(ou, ao menos,

essa coisa cheia de olhos

se não é patológica tal azia)

chocando-se contra mil dedos

apontando isso e aquilO Outro

do que não pode, não deveria



mas por mais que apele ao mantra "foda-se"

não dá pra botar venda nas ambições que /cultiva

essas que hora parecem boas

hora parecem más

que não desaparecem

custaram vida!



pra que escrever poesia?

das coisas

a de pior serventia

encanta por estar passado

como o que no álcool

só o já estragado

matéria prima

















poesia, te escrevo cinzas
visto que não passa d
oquesobr
as



an

ou
ld






memory. ..







memory...

memory...






memory ...

memory...






MEMORY

memory...





me


m




or








y








...


















aqui e ali
.

essa coisa...




poema :
túmulo-útero


negro e estrelas





en(car/o
ceano

de frente



proteus brinca com a minha mente

mas



nem ele sabe o que vai vir

e oq virá será dessa mesma maneira




procurar poesia

é ter alguma relação profunda com














cinzas





















(vá clicando na imagem acima para ampliá-la)
















E digo um pouco mais, caríssimos que pisam pés em nuvem... Digo: tal como colaria bem ao seu hábito e, vejamaqui o que proponho por enfiando sempre em frente, tal como diria, mais precisamente, o Dr Jacques Locan... eis o que ponho aqui! meus senhores, nada mais nada menos que isso-sim, meus caros, amigos, isso-sim, é um sim-nau de verdade!