borbotão
as luas em tua pele despem esguelhas tais metais como suores-ócios possíveis consegues constelar toda alacridade firmes calhaus de véus vermelhos visgos vigos ao entardescer todos os ah! helenas que te compõe os seios estivadores conduzindo as carnes do fogo de doze sóis kinich ahaus tonatiuhs apu intis akhenaton e nefertiti rás de rá entre adornos de mur-ais em tua pele verões sem nunca esvair tais pares em mim sempre lhe defraudam de braços de grosseiros brutamontes mais ahs! quando beijas e largas os lábios abertos nas águas os lagos entrepernas vitríolos gotejam das sombras quando se despe penumbras rutilantes destradas d'óleos infindos celeuma dos sentidos frestas festas de prata e marfim elísios entre asfaltos e flores de enxofre enlevos em meio a lentos lenços lençóis de areias com ganges eternos onde não há corpos que lavar tornados iluminuras de espumazul contra céus de alúmen luminosos como noites róseas flúmens de fluídos quentes ferventes como o gelo dos pólenes a novastars explodindo ouros fúcsias tuas saias diamantas nos detalhes de anseios já paraísos não mais exéquias sem babéis tua língua clara dos sinos de sins ramos mais elevados das maçãs também do rosto fino flau aniz sem anos infindo altos gerifaltos além atrozes tornados no ar albatrozes livres coleios de najas cujos venenos mais doces que os vergéis de peiotes velozes vênus nas veias aurora verdes nos líquens combalidos siderados finalmentes impérios de afélios derrubados salvestrelas soar e suores destrelas folguedos de alfaias em pratas rutilantes após poucos passos o paço de nimbus carregados presentes perpétuos eros faz calar todo oráculo o som-nho e sumo e sumos novamente sem babéis tua língua clara dos sinos de sins